segunda-feira, 10 de outubro de 2011

-
Muitos dias sem postar aqui. Mas comecei um estágio e um trabalho efetivo. O tempo anda meio corrido.
Mas eu vim aqui hoje, motrar pra vocês o croqui quase final do projeto da residencia familiar de projeto II.
Ta meio confuso, mas na maquete vai ficar melhor.




Beijo beijo.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

terça-feira, 20 de setembro de 2011

-
Querido diario e blogueiros e blogueiras de plantao

Bom, infelizmente eu nao sei ainda como funciona esse computador da sala de informatica... Essas novas tecnologias me deixa perdido quando se trata de achar acentos agudos, circunflexos e afins. Entao, por favor, me perdoem pelos erros graficos, mas eu achei interessante relatar aqui um pouco da aula de IC (Iniciaçao a Informatica). Depois, em casa, mais familiarizado com o meu pc jurassico, eu tento editar e corrigir alguma coisa importante.

Antes de começar a aula, queria relatar os ultimos acontecimentos. Infelizmente eu nao pude estar ontem a noite na aula de Projeto II e Desenho Tecnico II. O final de semana foi bem corrido, precisava mesmo descansar e ver filme com alguns amigos.
De qualquer forma, estamos aqui novamente para a nossa realidade mortal e academica, e claro, deliciosa.

Proximo post, eu falarei sobre essa aula. Agora minha cabeça começou a doer.

Beijo Beijo. ;*

sábado, 17 de setembro de 2011

sábado, 17 de setembro de 2011

-
                

                Bom, antes de mais nada, deixa eu tentar explicar o 'porquê' desse relatório. 
               Durante toda a I unidade de Projeto II, adquirimos conhecimentos em relação a várias vertentes arquitetônicas, quase como um repertório para podermos adquirir conhecimento e visualizações em relação ao nosso próximo projeto: residencia unifamiliar.
                   Nosso professor Ricardo Stumpf, nos trouxe esse desafio, a ponto de testar a nossa criatividade e nosso poder de 'ruptura', diríamos. haha
             Esta ai, o que eu aprendi dentro dos seminários, quaisquer erros, são meros problemas de déficit de atenção. hehe




Relatório

            Difícil seria citar todas as vertentes existentes dentro do nosso complexo repertório arquitetônico denotado por todos os anos que já se passaram e que ainda estão por vir. Ao se pensar em um projeto qualquer, teríamos que ter em mente uma quantidade grande de possibilidades que facilitaria o processo de criação dentro de quaisquer que seja a criatividade. Afinal de contas, ao nos inspirarmos em obras já existentes, entramos em um dilema muito intricado, recheado de contextos históricos, imaginários e tecnológicos que percorrem por quase todas essas vertentes.
            Nessa primeira unidade de Projeto II, conhecemos algumas dessas vertentes, todos os seus contextos e alguns expoentes, como obras e suas tecnologias.
            Para iniciar qualquer comentário a respeito desses tipos arquitetônicos, seria interessante começar com a Arquitetura Vernacular, ou como eu poderia dizer, uma arquitetura ‘sem arquiteto’, que se diferencia de algumas outras vertentes por conta da sua autenticidade com relação ao material que se é empregado para fazê-la. A arquitetura vernacular é feita com materiais existentes da região, podendo então mudar de acordo com os recursos existentes em seu ambiente.  No mundo, esse tipo de arquitetura foi empregado durante muito tempo. Seria generoso dizer que a arquitetura vernacular seria a ‘mãe’ de todas as outras vertentes arquitetônicas, já que desde sempre o homem utilizou da matéria-prima de onde morava para construir suas moradias. A exemplo disso no mundo temos os iglus (casa de neve), feito por pessoas que habitam as zonas de frio extremo; temos os ameríndios, e populações tradicionais africanas que utilizam terra crua, palha e outros materiais para construir suas residências; temos no nordeste brasileiro, taipa, adobe...; nas regiões litorâneas, bambus; na escandinava, telhado de grama que é uma técnica antiga, para o isolamento térmico.
            Alguns expoentes se inspiraram nessa arquitetura ‘sem arquiteto’ para construir e projetar seus trabalhos, trazendo para a realidade contemporânea, um pouco do ‘primórdio’, mesclando a paisagem urbanística com tons cheios de ‘raízes’.
            Partindo para outra vertente arquitetônica encontramos uma de nosso interesse, como a Arquitetura Tradicional Brasileira, que de alguma forma nos intriga por conta da mistura existente dentro do Brasil desde seu ‘descobrimento’ até os dias de hoje. Seria capaz existir uma arquitetura que fosse a cara do Brasil, mesmo com tantas influências trazidas de fora? Uma pergunta a se pensar, porém ao analisar algumas construções, e enxergar algumas características em comum dentro desse processo de identidade brasileiro, vemos que é sim possível existir uma arquitetura ‘nossa’. As varandas, os alpendres, trazidos pela Espanha e Portugal, foram influenciadas pelos árabes, chegando até nós e tomando uma forma que seria a ‘nossa cara’. Em quase todas as residências existentes nesse nosso Brasil, conseguimos enxergar essas varandas avantajadas, os alpendres que protegem as residências da incidência direta do sol e das chuvas, enfim. Assim como o primeiro, alguns arquitetos também se inspiraram nessas características típicas do nosso processo de identidade em seus trabalhos.
            O movimento da Arquitetura Moderna Internacional teve um processo de extrema importância dentro do nosso panorama arquitetônico mundial. Desde seu imaginário que se deu principalmente no final do século XIX, pelo construtivismo russo, já inspirados pela revolução industrial, no que se diz respeito às maquinas. O funcionalismo das máquinas deu aos construtivistas a chave para o começo de uma nova ordem mundial, em relação a tudo, principalmente na arquitetura. Le Corbusier dizia: ‘A casa é uma máquina de morar’, ressaltando ainda mais esse conceito de funcionalidade. Assim, arquitetos como Le Corbusier, Van der Rohe, Walter Gropius, Frank Lloyd Wright, Alvar Aalto, e outros, deram inicio a um novo estilo arquitetônico, fazendo uma ruptura de uma arquitetura sem funcionalismo, com muitas estruturas ornamentarias, para uma arquitetura em que se aproveita o espaço, com volumes em ângulos retos, funcionalista, sem ornamentarias (Van De Rohe dizia: ‘Menos é mais’), quase sempre assimétricos, com a estrutura amostra e diversas outras características que eram relevantes em relação a tudo que já existia na época.  Dentro desse contexto histórico, é importante citar a Escola de Bauhaus, criada por Walter Gropius e outros nomes, onde tinha diversos cursos, como a arquitetura e urbanismo, o design, enfim, todos voltados para esse imaginário moderno.
            Não se pode falar da Arquitetura Moderna Internacional sem tocar na sigla: CIAM, que eram Congressos Internacionais de Arquitetura Moderna, onde grandes nomes da arquitetura moderna se reuniam para discutir as suas idéias em relação ao que era melhor para arquitetura. Lá também foi escrita a ‘Carta de Atenas’, onde está todo o regulamento de como se construir e projetar algo moderno.
            No Brasil, também foi forte a influência do movimento moderno dentro da arquitetura, trazendo para nós grandes nomes da Arquitetura Moderna Brasileira, como Oscar Niemeyer, Lucio Costa e diversos outros, que foram influenciados, pelos pensamentos de Le Corbusier quando este passou pelo país. Como conseqüência desse movimento no Brasil, temos grandes obras modernas de renome internacional, como o próprio plano diretor de Brasília, a sede do Ministério da Educação e Saúde no Rio, e diversas outras construções desses nomes e de outros, com características modernas.
            Como toda síntese tem a sua antítese, surge a Arquitetura Pós Moderna, trazendo consigo algo totalmente contrário à Arquitetura moderna. Os exageros, as estruturas ornamentais, os arcos, o frontão, as colunas clássicas, tudo isso volta à tona, numa mistura quase carnavalesca. Seria também generoso ao dizer que a arquitetura pós-moderna é quase uma caricatura de tudo aquilo que já existia, um ecletismo sem limites.
            Existe outro movimento que aconteceu quase ao mesmo tempo em que o movimento moderno atuava que foi a Arquitetura Orgânica. Quase idealizado por alguns arquitetos modernos, como o Frank Lloyd e o Alvar Aalto, acreditavam que uma casa deve nascer para atender às necessidades das pessoas e do caráter do país como um organismo vivo. Sua convicção era de que os edifícios influenciam profundamente as pessoas que neles residem, trabalham ou rezam, e por esse motivo o arquiteto é um modelador de homens. De uma forma geral, a arquitetura orgânica é considerada como um contraponto (e em certo sentido, uma reação) à arquitetura racionalista influenciada pelo International Style de origem européia. Quase todas as construções ligadas a esse estilo, tinham formas de algo vivo, ou seja, de organismos vivos.
            Todos os processos de estilos diferentes dentro do campo da arquitetura se deram principalmente por imaginários, claro, ou seja, tipologias de idéias que se concentravam naquilo que era melhor para a época, entretanto, não se pode negar que apesar de todo esse contexto filosófico, temos também os avanços tecnológicos que têm suma importância dentro dessas mudanças. No final do século XX e inicio do século XXI, vimos e vemos até hoje, as mudanças constantes da ciência em relação a todas as áreas. Desde saúde, como também na própria construção civil e na arquitetura, dando a esses expoentes um espaço ilimitado para suas criações. Não é de se assustar quando nos deparamos em pleno século XXI, outra revolução dentro da arquitetura, que é a Arquitetura High Tech ou Arquitetura de Modelagem, dando a possibilidade a uma arquitetura totalmente futurística, lúdica, e extremamente ‘poderosa’. Junto com essa tecnologia de modelagem, temos também um pensamento novo voltado para sustentabilidade, ou seja, a Arquitetura Sustentável, que utiliza desse avanço tecnológico, para a preocupação de novas fontes de energia alternativa, e aproveitamento de tudo aquilo que se pode melhorar dentro do consumo de uma casa, ou quaisquer outros projetos.
            Dentro de todo esse contexto e repertório, é quase fácil mesclar por todas essas vertentes, trazendo para nossas cabeças um ideal daquilo que é melhor a ser feito e seguido, claro, seguindo um conceito maior de avanço filosófico. Afinal de contas, quando se projeta qualquer coisa, o que tem que se ter em mente, é que, não estamos projetando edificações quaisquer, estamos projetando sonhos alheios, colírios pro olhos daqueles que se deparam pra qualquer uma dessas vertentes. É importante saber, que assim como arte, nós futuros arquitetos, temos que ter o bom senso e a ousadia de superar as nossas expectativas, e muito mais do que isso, temos que acreditar que nada, nem ninguém seria capaz de destruir aquilo que mais queremos: uma ruptura com tudo aquilo que já existe ou já existiu.

sábado, 17 de setembro de 2011

-
Querido diário e blogueiros.

Fiquei praticamente dois dias sem postar aqui. Mas a semana de prova ta sendo corrida. Hoje mais tarde, teremos prova de Topografia I, matéria de suma importância, principalmente no meu contexto familiar. haha
Grande responsa.
Bom, os trabalhos de Desenho Técnico II e a prova de ICC foram tranquilas. Graças a Deus! Na realidade, como diria minha colega Livia, a prova de ICC foi praticamente uma Articulação, ou seja, troca de conhecimentos. haha
No mais, super tranquilo. Dormi bem essa noite, apesar do dia estressante de ontem (isso eu falo na minha vida pessoal mesmo). Hoje, eu espero que seja um pouco melhor. Vou fazer a prova, tentar correr atrás de um ônibus e ir pra minha cidade natal ver minha familia, afinal de contas, qualquer um merece um descanso depois de uma semana corrida de prova.
Cabe falar também, que hoje a partir das 14:00 horas, vai ter a tão esperada 'calourada' de boas vindas aos calouros, que já se era tarde né? ... Eu pensei muito em comparecer a esse evento, mas infelizmente o meu tempo não me deixará ter tal experiência.
De qualquer modo, como eu havia prometido anteriormente, vou postar no próximo post, o meu relatório dos seminários de Projeto II. Não estão assim tão completos, por conta da minha memória péssima, porém, eu coloquei lá tudo aquilo que eu tinha entendido nos seminários que se seguiram nessa última unidade.

Desde já, agradeço a presença de vocês por aqui.
Beijo. :*

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

quinta feira, 15 de setembro de 2011

          
           Resenha Critica do texto: Externalidade Ambiental e Sociabilidade Capitalista. Henri Acselrad.



         A problemática dentro do meio ambiente refere-se principalmente ao que se diz ‘externalidade ambiental’ dentro do âmbito do mercado capitalista existente dentro da própria sociedade. Henri Acselrad trabalha esse conceito durante todo o seu texto, tentando mencionar todos os aspectos favoráveis ou não do mercado capital no sentido de bens privados, em relação à natureza e o que ela tem a oferecer no sentido de bens públicos.
            O conceito de externalidade permeia dentro de vários fatores no texto por um em especifico que traduz efetivamente o que a teoria econômica vista por Henri avalia: “... danos causados por alguma atividade a terceiros, sem que esses danos sejam incorporados no sistema de preços.” (ACSELRAD, Henri – Externalidade Ambiental e Sociabilidade Capitalista, pag. 131). Sanciona dizer que o mercado capitalista não contabiliza os danos causados ao meio ambiente, visto que esses danos não são custos a serem contabilizados em forma monetária, mas sim um dano ao bem estar público, uma vertente do não-mercado que funciona ao redor de toda sociedade capitalista.
            Caberia acrescentar que o “dano ambiental” não é especificadamente um custo no sentido econômico, mas sim um “custo social” diferente de um “custo privado”. A defasagem entre eles não é de quantidade, mas sim de qualidade.
A hipotética e os desvãos dentro das tipologias de externalidades chegam a um conceito que domina teoricamente a “Economia do Bem-estar”. Afinal de contas os benefícios líquidos privados e sociais também são peculiaridades da função de produção, trazendo dentro do contexto de economia uma preocupação em relação aos prejuízos monetários e ambientais que o sistema do capital gera. A sustentabilidade e as revoluções sociais, ao ver de Henri, não seriam respostas às externalidades, como um preenchimento de uma função para a qual o mercado falha, mas sim, “uma luta em torno do modo de uso do meio ambiente, que se desenvolve tanto dentro como fora do mercado.” (ACSELRAD, Henri – Externalidade Ambiental e Sociabilidade Capitalista, pag.137).
            A tradução desse conceito no ambiente de sociedade capitalista reforça toda a problemática quase que invisível da degradação ambiental como conseqüência do mercado de produção. Mas caberia dizer que o mercado de produção segue indeliberadamente o consumo, que por vez gera uma produção maior no mercado e conseqüentemente danos invisíveis ao meio ambiente. Ora, se o mercado consumidor gera o mercado de produção que gera um ‘não-mercado’ de danos ambientais, o conceito de ‘externalidade’ e os demais assuntos discursivos não seriam mais visto em partes, mas sim como uma cadeia de fatos que desencadeia em conseqüências problemáticas nesse contexto capitalista. A economia como ciência que estuda a atividade econômica, através do desenvolvimento da teoria econômica não deveria explicar ou solucionar o problema na visão microeconômica, mas sim numa visão macroeconômica estudando o agregado a vários comportamentos individuais.
              Henri foi feliz ao trazer as externalidades ambientais como conseqüência e parte de uma sociabilidade capitalista no mercado de produção, entretanto, a parte social do capitalismo, o consumidor, também é agente dessa externalidade ambiental, por que favorece a produção e conseqüentemente provoca os agravos no meio ambiente.

Fillipe Sampaio.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

quinta feira, 15 de setembro de 2011

-

Querido diário, blogueiros e blogueiras de plantão,

Bom, péssimo período para começar a criar um blog acadêmico. Não sei se seria acadêmico ou pessoal, ou acadêmico pessoal, enfim. O importante é ficar vindo aqui sempre e descrevendo os novos aprendizados. Mas por que o péssimo período? Bom, semana de provas.
Ontem Iniciação a Informática, anteontem História da Arte e da Arquitetura II e anteontem de ontem, Projeto II (que na minha opinião deveria ser a disciplina mais tensa). Mas de qualquer forma, infelizmente a gente tem que seguir todo o roteiro teórico para chegarmos no miolo das coisas. Não se pode comer laranja com casca, pelo menos eu não como.
O que me chateia na realidade são os comentários malditos de alguns colegas em relação a má administração do curso. Se eles falam com competência ou não, eu não sei. Mas às vezes eu tenho que concordar com algumas colocações, mesmo quando a minha vontade e paixão pelo curso fale mais alto do que as pequenas imperfeições e erros que surgem dentro do ambiente acadêmico. Ah! Lá vai, somos humanos, não somos? E ainda mais como marinheiros de primeira viagem. Estamos aprendendo aos poucos, logo a gente chega lá.
No próximo post, quero postar meu relatório de Projeto II, que eu fiz bem rápido (hehe, de ultima hora, aliás, de última meia hora, mas eu coloquei o que de fato eu aprendi nos seminários).
Tão boiando, né? Ok! Prometo no próximo post explicar o que o professor Ricardo Stumpf nos sugeriu nessa unidade.
Agora, vou correr pra fazer o papper de Estudos Sociais e Ambientais, pra entregar amanhã sobre: Externalidade Ambiental e Sociabilidade Capitalista.

Beijo pra vocês, leitores. Volto já, a noite vai ser longa. ;*

Olha ai...